Curso Básico
Fabricação de papel tissue
Conheça o que cada palestrante apresentou durante o Curso
Básico de Fabricação de Papel Tissue, realizado na sede da
ABTCP, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de agosto:
Mercado de Tissue
Manuel Neves – Poyry
O
enfoque de minha apresentação foi o mercado de papéis tissue no
Brasil e no Mundo, sua evolução e as tendências esperadas para o
futuro. Ao final foram abordadas também algumas oportunidades
antevistas para o mercado brasileiro nos próximos anos. Os
principais pontos de interesse dos participantes foram os
anúncios de entradas de novas capacidades no Brasil no curto
prazo e tendências de consolidação do setor. Foram discutidas
também as diferenças regionais verificadas nesse mercado no
Brasil, com o crescimento maior da demanda em regiões, como o
Nordeste e o Centro Oeste.
Inovação em feltros
para o mercado tissue Norberto José de Matos,
coordenador de aplicação – feltros tissue
Na
oportunidade, Michele Stahnke, coordenadora de marketing da
Albany International, realizou uma breve apresentação sobre a
empresa. Na sequencia, o palestrante Norberto José de Matos,
coordenador de produto em prensagem, abordou sobre as novas
tecnologias da Albany em feltros para o mercado tissue. O
especialista explanou sobre os novos estilos de feltros,
desenvolvidos para obter melhor desempenho em máquina, mais
estabilidade, além de ganhos na produtividade e qualidade do
papel. Na oportunidade, também abordou sobre o inovador feltro
com emenda SeamPlane, que permite uma instalação muito mais
rápida e segura, sem comprometer a qualidade do papel. Esta
tecnologia vem sendo aplicada com sucesso, desmistificando a
questão da emenda como vilã na marcação do papel.
Tratamento de contaminantes – Do preparo de massa às
vestimentas
Luciano Viana - Contech
O
principal enfoque foi o tema "Contaminantes", em que destacamos
suas mais diversas apresentações dentro do processo de
fabricação de papel. Seja fibra virgem ou reciclada, na
preparação de massa ou efetivamente na máquina de papel, o
contaminante estará sempre presente. Com base em nossa
experiência no tratamento de contaminantes em processos
papeleiros, apresentamos na forma de "cases", resultados reais
baseados em nossa estratégia química de tratamento composta de
um tratamento preventivo (preparação de massa) e tratamento
corretivo (vestimentas na maquina de papel).
Processo de crepagem do papel tissue – principais
características
Alexandre Henrique de Souza –
Buckman
Durante a apresentação da Buckman, abordamos as
principais variáveis que impactam o processo de crepagem do
papel em máquinas Tissue. Consideramos que são utilizados
receitas, aditivos na parte umidade, condições operacionais e
composição do recobrimento Yankee específicos para cada tipo de
papel, com o objetivo de atingir os principais atributos dos
papéis e produtividade. Destacamos as principais características
da nossa linha de produtos para recobrimento de Yankee que
contribuem para aumentar a eficiência desta importante etapa do
processo para a produção de papel Tissue. Apresentamos também as
técnicas e equipamentos utilizados pela Buckman para o
monitoramento da aplicação, com o objetivo de garantir uma alta
proteção do Yankee, produtividade e maior qualidade do papel.
O monitoramento da aplicação foi o tema de maior interesse
do público presente, já que qualquer problema nesta aplicação
tem um grande impacto não somente em qualidade e produtividade,
mas também em custos. Detalhamos a função dos equipamentos
utilizados, qual a frequência e como devem ser realizadas essas
análises. A regularidade na realização deste tipo de
monitoramento é de fundamental importância para compreender o
comportamento da máquina e da aplicação, além de ajudar a
desenvolver um histórico da aplicação e análise de tendências
das principais variáveis.
A Buckman agradece a ABTCP pelo
espaço cedido e parabeniza pela organização e objetividade dos
temas apresentados, proporcionando aos participantes conhecer as
novas tecnologias do setor de Tissue.
Conceitos,
boas práticas e inovações no processo de crepagem
João Carlos Rabello – Kadant
Com base em mais de um
século de experiência da Kadant no segmento Tissue, focamos em
apresentar nossos conceitos, boas práticas e inovações
tecnológicas aplicadas no processo de crepagem, os quais estão
diretamente relacionados com desafios de nossos clientes em
melhorar qualidade do papel, aumentar a eficiência e
disponibilidade de máquina e reduzir os custos operacionais.
Entre os questionamentos, os que mais se destacaram foram:
- como obter sistema crepadores de alto nível de
confiabilidade, os quais permitam o uso de lâminas revestidas
sem riscos à superfície do Yankee;
- como evitar Chatter
Marks.
Join The
Future
Roberto Lourenco Lorenzoni – Voith
A apresentação teve
enfoque nos produtos inovadores Voith e os resultados obtidos
com a aplicação destes produtos na produção de papéis Tissue, em
diversos estudos de caso. Destaca-se o alinhamento dos produtos
Voith com principais desafios enfrentados pela indústria
moderna, como o incremento da produção, pelo aumento de
velocidade e produtividade das máquinas, redução do consumo de
energia e aumento da qualidade dos produtos, com possível
redução de fibras.
A Voith é uma empresa global de
tecnologia, capaz de fornecer soluções integradas para toda a
produção de tissue, incluindo a máquina tissue, a linha de
fibras, vestimentas (telas e feltros) e fornecimento completo da
instalação com conceito turn-key.
Como principais
produtos, podemos citar a prensa NipcoFlex-T combinada ao Steel
Yankee, o equipamento de troca automática de jumbos EcoChange, a
caixa de entrada sem recirculação, o TissueLev e o ATMOS. Toda
esta família de produtos inovadores existe como resultado do
trabalho realizado nos diversos centros de pesquisa e
desenvolvimento da Voith, em especial no Tissue Innovation
Center, localizado no Brasil, onde são testados e comprovados
antes de serem lançados no mercado mundial.
Os
participantes demonstraram especial interesse nos benefícios da
combinação prensa de sapata com Yankee em chapa de aço
(NipcoFlex T com Steel EvoDry Y), nos produtos da linha de
preparo de massa (BlueLine), em novas tecnologias como o
TissueLev e ATMOS, além do sistema de troca automática de jumbos
(EcoChange) que concilia incrementos de produção e perfeito
atendimento às normas reguladoras de segurança (NR12).
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